Descobri o trabalho de Thomas Gordon quando fiz a minha pós graduação em Counselling e Competências de Ajuda na Universidade Autónoma de Lisboa.
Fiquei desde logo muito impressionado pela eficácia e grande utilidade.
Sugiro a pais e mães a visita ao blog do Parent Effectiveness Training (em inglês) onde poderão colocar questões e aprender algumas competências de comunicação que ajudam a melhorar as relações familiares.
O professor e psicólogo Eduardo Sá considerou hoje, em Coimbra, que é “impossível” promover a educação sem dizer “não”, desmistificando assim a ideia de que proferir aquela palavra “traumatiza as crianças”.
“Aquela ideia, muito infeliz, de que as crianças se educam com pessoas boazinhas e que passa por se imaginar que dizer 'não' traumatiza as crianças é mentira”, afirmou o investigador, que lecciona na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
Eduardo Sá falava à agência Lusa no final dos trabalhos do encontro “De SIM e de NÃO se faz a Educação”, que decorreu sexta-feira e hoje em Coimbra, depois de ter proferido uma palestra intitulada “Eduquem-se uns aos outros”.
Organizado pela Fundação Bissaya Barreto, o encontro teve como ponto de partida “A violência infanto-juvenil em contexto escolar a par da emergência de um novo fenómeno: a violência de filhos contra os pais, em contexto familiar”.
“Eu acho que é impossível sermos felizes sem entretanto dizermos que não. Os pais e os professores bonzinhos são invariavelmente os maiores amigos dos bons pais e dos bons professores”, sublinhou o investigador da Universidade de Coimbra.
Para Jorge Felício, responsável pelo encontro e director do colégio da Fundação Bissaya Barreto, “os participantes vão mais preparados para terem a coragem de dizer sim quando têm de dizer sim e não quando têm de dizer não, porque em muitas situações é mais fácil dizermos que sim e deixar passar”.
Fonte: Destak
A rede social Facebook pode ser um "veneno" para as relações entre namorados e casais, criando ciúme e aumentando as tensões entre os participantes, revela um estudo do Departamento de Psicologia da Universidade de Guelph, Canadá.
Segundo as autoras do estudo, duas estudantes de doutoramento, o Facebook pode provocar situações graves de ciúmes com o seu fluxo contínuo de informação sobre o que cada participante faz, de quem é amigo e em que fotos aparece.
"O Facebook permite o acesso a informação a que de outra forma não acederíamos e essa informação carece muitas vezes de contexto", disse à agência Efe Amy Muise, uma das autoras do estudo.
Amy Muise salientou que as redes sociais estão a expor os seus participantes a mais "detonadores de ciúmes".
O estudo, que envolveu 308 estudantes universitários entre os 17 e 24 anos, mostrou que o Facebook pode conduzir a uma "espiral de desconfiança".
Um comentário banal sobre o perfil do seu parceiro feita por um contacto do sexo oposto pode levar um participante à suspeita e a acompanhar de perto a sua página do Facebook apenas para encontrar mais informações, fazendo com que se sinta ainda mais desconfiado e ciumento.
"Os sentimentos de insegurança sobre o parceiro podem causar comportamentos curiosos e o Facebook é o acesso fácil a essa informação", disse Muise.
Em muitos casos, o "espião" não pode mesmo controlar o que aparece no seu perfil ou não com suficiente rapidez.
Muise referiu que os psicólogos e sociólogos estão a começar a entender como as redes sociais afectam as relações pessoais, citando o caso de uma mulher que descobriu que o seu namorado tinha terminado a relação porque mudou o seu status no Facebook para "single".
Um grupo de cinco utilizadores do Facebook na Califórnia apresentou este mês uma acção contra a rede social, alegando que viola as leis de privacidade daquele estado ao divulgar informações pessoais sobre os seus participantes sem os informar devidamente.
Não é a primeira vez que o Facebook está a enfrentar queixas ou críticas pela forma como lida com dados privados, o que levou a empresa no início deste ano a alterar as suas regras de utilização, dando aos utilizadores mais controlo sobre a sua privacidade.
Fonte: DN